Novo Humano e Inteligência Artificial. Parceria ou concorrência e mais destruição?

Um dia desses me vejo indignada com o atendimento de uma empresa educacional. Enquanto tentava dialogar sobre os diferenciais da plataforma, percebo que do outro lado não havia muito interesse no compartilhamento de informações.
Os diálogos eram muito “padronizados” o que me fez acreditar que a atendente era na verdade uma “assistente virtual”. Decidi encerrar a conversa de forma abrupta e aí me deparo com uma mensagem no WhatsApp: “prefere que eu te ligue ou quem sabe podemos agendar um “call”? E então a padronização virou uma tentativa desesperada de manter-me engajada.
Até que ponto as máquinas não serão uma ameaça para o ser humano?
A exemplo da Amazon, que por meio de um sistema próprio rastreia toda a rotina de seus funcionários garantindo assim um grande mapa de produtividade e inatividade por funcionário.
Será que neste caso a supervisão a cargo de uma inteligência artificial é realmente humana? As métricas envolvidas são humanamente possíveis de serem atingidas?
No jogo de xadrez a IA já venceu o ser humano, pois a velocidade da capacidade em calcular as infinitas possibilidades de jogadas está acima do ser humano, porém a inteligência é “artificial” e trabalha no campo do previsível.
Agora a questão é como a IA irá lidar com componentes meramente humanos, como a emoção, percepção e a intuição?
Esta é a questão, pois muitos seres humanos não estão desenvolvendo suas reais capacidades acreditando que a fonte que criou o universo, ou “Deus” é algo separado da sua existência e com isso tornaram-se máquinas que reagem e reproduzem comportamentos disfuncionais “exigidos” pelas empresas, famílias e sociedade em geral para pertencerem a uma realidade projetada para o conformismo, vitimismo e consumismo onde muitos são os atores que se beneficiam deste caos, em especial as indústrias alimentícia e farmacêutica e as “antigas” mídias de massa.
O poder da mente nunca foi tão estudado no mundo, agora como estamos utilizando de fato este “poder”?.
Onde estamos empregando nossos esforços, em expandir a consciência do ser humano tornando-o capaz de manter e direcionar sua energia cocriativa para invenções que permitam a humanidade viver mais saudável e mais feliz e consequentemente mais tempo ou em aprimorar a inteligência de uma máquina para torná-la um “ser pensante” capaz de decidir por nós o rumo de nossas vidas?
Segundo dados on-line divulgados pela FAO – O Estado de Insegurança Alimentar no Mundo, temos um total de 851.046.126 de pessoas desnutridas no mundo, dados do mês de abril de 2021. Na Dominica, 69.81% da população encontra-se desnutrida, seguida pela República Centro-Africana, com 60% e Zimbábue com 58,87%. FAO.
Não será mais inteligente criarmos uma aliança entre o novo humano, aquele ser mais consciente de sua capacidade de “moldar” a realidade, de solicitar resultados benevolentes e a IA que poderá auxiliar de forma muito mais precisa e rápida a descoberta de soluções para revertermos doenças, envelhecimento precoce e desnutrição intervindo e modificando esse cenário de uma forma inusitada?