Rompendo a “caixa preta”

Alguma vez, você já se perguntou:
Qual o meu propósito? Porque estou atuando na empresa X, no cargo Y, gerenciando dois projetos na área Z?
Porque tem pessoas que gerenciam “n” projetos com facilidade e eu não consigo entregar os resultados esperados de dois projetos, por exemplo?
Você já se perguntou, do que você tem medo?
Você já se perguntou o porquê de estar trabalhando numa empresa, na qual você não acredita na missão? Em muitos casos a missão é apenas um papel pendurado na parede, e que foi estabelecido por um “dono”, já falecido; porém o seu sucessor, o manteve lá.
Em algum momento da sua vida, aconteceu algo que te obrigou a sair da “zona de conforto”, mas você culpou a crise econômica do país, ou as questões políticas, ou até mesmo o seu cônjuge por não te apoiar. E a família? Como você a trata?
Você já esteve numa entrevista para um cargo que você julgava, o cargo dos seus sonhos e quando foi contratado, sua vida se transformou num pesadelo? Supostamente você trabalharia 8 horas por dia, com direito a diversos benefícios, incluindo participação nos lucros; porém você nunca recebeu seu bônus.
Você já se perguntou por que se esforça tanto para ajudar as empresas a melhorem e elas não melhoram? Ou, quando a mudança está próxima, algo acontece e a empresa diz que não tem orçamento para dar continuidade ao projeto e que “um dia” irá te chamar novamente?
Quantas vezes você já trabalhou num projeto, onde existe competição entre os membros da equipe? E o gestor, lidera, manda ou empurra?
Agora te pergunto, tenho certeza que você já esteve numa empresa, onde o dono é o dono. O que significa isso? Significa que você não poderá mudar nada. Apenas “faça de conta”. Quantas vezes você fez de conta e problemas de saúde começaram a surgir na sua vida?
Tenho certeza de que todos os profissionais que trabalham com projetos, já vivenciaram uma ou mais situações similares a estas e diversas outras que você irá contar e se libertar a partir de agora.
Sair da “zona de conforto” não é uma tarefa fácil para pessoas que não querem entender, aprender e reaprender, porém:
“TUDO TEM SOLUÇÃO”
Qual o caminho?
A Realidade Criada não é a realidade. Como assim?
Tudo foi separado, fragmentado, criado pelas próprias mentes humanas, as mentes em ilusão. E agora? Agora querem que todos trabalhem de forma colaborativa, mas o que significa isso?
Significa: Sair da “zona de conforto”. O tal “sair da caixa” que alguns dizem apenas como um modismo, pois ainda não experenciaram de fato.
Quando experenciarem, perceberão que não há mais como não colaborarem e que terão que encarar a “dura” realidade da mudança.
“Não é necessário gerenciar mudanças, é preciso mudar. Não fique registrando mudanças, promova a mudança. FAÇA ACONTECER”.
Se o seu “chefe” não gostar, ótimo; você terá certeza que está no local errado. Não tema, saia de um ambiente que não te proporciona crescimento e realização. Este ambiente está doente, se você continuar, fará parte da equipe de doentes do projeto.
Não registre lições do que não deu certo. Delete-as. O seu cérebro não é uma lixeira, libere espaço para o novo.
A gestão de projetos foi construída priorizando métodos, processos e técnicas. A construção de projetos sem uma consciência é apenas uma estrutura “oca”. As áreas do “suposto” conhecimento denominadas: escopo, prazo, custo, riscos, recursos humanos, comunicações; foram todas separadas, dissociadas de uma inteligência maior. Como obter resultados que de fato provoquem mudanças positivas na vida das pessoas?
“Avaliei dezenas de projetos e programas com recursos financeiros da ordem de US$ 60 mil e 70% deles não obtiveram êxito, ou seja, não cumpriram as metas previstas.
A grande maioria dos envolvidos desconhecia o propósito pelo qual o projeto foi criado e em outros casos, ele nunca foi definido”.
E quanto aos negócios? As grandes indústrias mundiais desenvolvem produtos prejudiciais ao planeta; como a indústria de medicamentos que na verdade é uma fábrica de doenças, a indústria de cigarros e bebidas que nutre a de medicamentos.
Sem falar na indústria bélica, o que produz? Felicidade? Saúde? Colaboração?
E os alimentos que consumimos, estão em conformidade com as nossas necessidades? Estão de fato nutrindo as nossas células? O que produzem? Você já pensou por que sente raiva?
E as consequências de tanta produção de lixo? Gerenciar projetos que destroem o planeta é saudável? Para quem?
E o consumo sem limites? O custo da “moda rápida”, uma peça de roupa descartada após um mês de uso, produz mais 400% de emissões de carbono que uma usada 50 vezes e mantida por 1 ano. Vale a pena investir no aprimoramento da gestão deste projeto?
E quando um líder ou gerente de projetos busca obter resultados com aquele projeto, acaba por passar 90% do tempo refazendo o planejamento, corrigindo o plano inicial, retrabalhando e gastando energia inutilmente.
Onde está o seu foco? Este define seu resultado!
Então vamos lá….
Mudança de mentalidade
Seus valores e crenças representam seu propósito, o seu propósito reflete no propósito da sua empresa. A pergunta é: Estou alinhado com o meu propósito? Eu sei qual é o meu propósito? Qual o propósito da empresa onde trabalho? Sinto que aprendo na empresa onde estou? Me sinto mais capaz, mais confiante, mais feliz? O ambiente é competitivo? Me sinto pressionado?
As atividades que realizo estão aquém da minha capacidade? Minha equipe reclama do líder?
Quais assuntos são pauta do dia, na hora do almoço? O que você aprende na hora do cafezinho?
E você Gerente de projetos, já analisou o que sua equipe come na hora do almoço? E quanto tempo leva este almoço? Qual o foco das suas reuniões com as equipes? E com os diretores, como você se relaciona? O que eles esperam de você?
Qual foi a última vez que você disse obrigado? E para quem?
Tudo começa em nós.
Nosso maior propósito está em desenvolvermos nossas capacidades, irmos além dos cinco sentidos. Não é necessário termos um desempenho acima da média para que as empresas nos contratem, mas precisamos ser o melhor que pudermos em nosso interior e isso se refletirá no momento certo.
O nosso cérebro e o nosso coração precisam trabalhar de forma coordenada, caso contrário, estaremos trabalhando contra a nossa existência.
A criatividade cura. Este é o nosso combustível que provém do bom uso da energia que está disponivel “24 horas por dia, dia após dia”.