O valor monetário das coisas é dado pela mente humana. No momento em que determinado produto é necessário para àquele ser humano ele torna-se vital, ele é vida… e não tem preço. Qual o preço de um alimento, quando necessita?
Assim, temos toda uma civilização fundamentada em valores fictícios, que alimentam, desse modo, a concorrência.
Ex.: Se um indivíduo tem dois relógios e deixa um deles guardado num cofre, impedindo que esse bem material circule, alguém, enquanto isso, fica sem relógio. Assim, pode acontecer que, permanecendo retido, um outro relógio seja produzido para servir a outra pessoa. Assim, entra-se num processo de desgaste das energias planetárias, pois vai-se fabricar um novo objeto inutilmente, utilizando nova matéria-prima e trabalho humano.
Este é o espírito da civilização moderna, dando valor monetário a tudo e a todos, ele fomenta a ambição pelos bens materiais estimulando uma produção maior e um consumo maior.
Este exemplo, serve para tudo… como no caso dos imóveis, dezenas de imóveis fechados, inativos ou abandonados, enquanto há bilhões de pessoas sem teto no mundo.
Para aqueles que ainda estão na fase de insuflar o ego humano, as necessidades materiais, sociais, emocionais e mentais são muito importantes. Note-se, contudo, que elas somente serão supridas quando o ego for posto de lado, ou quando perder o predomínio que ainda exerce sobre o homem comum.
Como se vê, a sociedade do consumo, tipica dessa civilização que está no fim, não alimenta o crescimento da consciência, mas somente o desenvolvimento material e o desperdício.
“Nada permanece, tudo está sujeito à mudança”. Paul Brunton