INTELIGÊNCIA ESPIRITUAL, A “CHAVE” DAS EMPRESAS QUE TRANSFORMARÃO O MUNDO.
A concepção de uma empresa “iluminada” é baseada na transmissão da sua finalidade e não apenas na sua missão.
Logo, sua concepção não ocorreria se não existisse um propósito legítimo.
A missão muitas vezes está ligada apenas a identidade da empresa e não ao seu propósito. Uma empresa não poderá crescer se não enxergar além de si mesma, ou seja, para quem de fato estamos trabalhando?
Então, quando lemos informações meramente estatísticas que apontam que empresas nascem e morrem em dois ou três anos de vida, as causalidades na maioria das vezes são atribuídas a fatores externos (carga tributária, custos, oscilações econômicas, etc…), sendo que estes podem e devem ser superados a partir de soluções criativas e adequadas, caso a empresa de fato tenha um porquê “forte”, uma razão “inabalável”, pois esta é uma das características das empresas que se mantem diante das adversidades, elas não sucumbem às circunstâncias aparentes.
O lucro não é o foco principal do trabalho de uma empresa “iluminada”, mas a transformação do ecossistema.
A prosperidade passa a ser um resultado natural, que não é alcançado nem pela força, nem pela vontade, mas pelo espírito.
Agora, quais são as principais características das pessoas com um QS Quociente Espiritual elevado? Afinal, são elas que contribuirão, conjuntamente com os dirigentes dessas empresas para resultados transformadores e sustentáveis.
O QS está acima do QI quociente intelectual, baseado no racional e no pensamento lógico e do QE quociente emocional, baseado nas emoções e no pensamento associado a crenças e hábitos. Ele está ligado à nossa alma, aos nossos insights, ideias e pensamentos criativos capazes de transformar a nossa realidade e consequentemente a dos demais.
O quociente espiritual está mais associado ao significado que situações e experiências têm de fato para nossas vidas do que como nos sentimos em relação a elas.
Afinal quando mudamos conscientemente o significado que as circunstâncias têm para nós, deixamos de “sofrer” por situações que na maioria das vezes eram apenas reações da nossa mente condicionada (QE) e não exigências da nossa alma (QS).
Danah Zohar, especialista no tema decifrou pelo menos 10 características das pessoas com alto QS, ou seja, pessoas mais inteligentes espiritualmente:
1 – Repletas de compaixão
2 – Espontâneas, sem medo
3 – Enxergam as coisas de maneira mais ampla e universal
4 – Não têm receio de perguntar “por quê?”
5 – Nutrem a independência física, material e emocional
6 – São a favor da diversidade
7 – São holísticas
8 – Aproveitam as dificuldades a seu favor
9 – Seguem seus ideais e nunca abandonam seus valores
10 – Procuram o autoconhecimento e o divulgam
Ela também nos ajuda a desenvolvermos nossa inteligência espiritual por meio da aplicação de sete passos:
1 – Tornar-se consciente de onde está agora. Onde você está agora, prejudica a si mesmo e/ou os demais?
2 – Sentir fortemente que quer mudar. Costumo trabalhar esse passo com uma pergunta voltada para a “zona de conforto”. O quanto estou disposta ao desconforto? Quanto de desconforto é aceitável?
3 – Refletir sobre onde está o seu centro e suas profundas motivações. Se tivesse mais um ano de vida o que faria com esse tempo?
4 – Identificar e eliminar obstáculos. Fazer uma lista de tudo o que te impede de progredir, normalmente estão atrelados a emoções negativas como respostas a situações e circunstâncias passadas.
5 – Examinar numerosas possibilidades de progredir.
6 – Comprometer-se com um caminho. Transformar pensamentos e atividades diárias num sacramento. Extrair o máximo do que deseja fazer.
7 – Permanecer consciente de que são muitos os caminhos. Estar consciente que no futuro poderá ter que tomar outro caminho e que está tudo bem.
Um dos maiores desafios para a humanidade será lidar com um grau de complexidade cada vez maior, afinal novas tecnologias afetarão fortemente o nosso modo de vida.
Dessa forma, quanto mais nos desenvolvermos como seres humanos mais fácil poderemos responder e interagir de forma construtiva com tais tecnologias.  
Segundo uma pesquisa da McKinsey Global Institute, 2017, espera-se que em 2050 mais de 50% da produção esteja automatizada.
Por essa razão, mais e mais pessoas procuram um trabalho proposital que responda ao seu chamado interno.
Portanto, em 2050 já não mediremos mais o sucesso econômico em termos de lucro, mas em benefícios reais criados para a sociedade.